Carviçais - Um olhar pelo passado

| sábado, 30 de maio de 2009

Desafio os habitantes de Carviçais a indicar o local deste edificio e aquela que terá sido a sua função no passado.

Detalhes do Castelo II

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Na continuação do primeiro post, mais dois registos das ruas do Castelo. Espero que gostem.



Reino Maravilhoso

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Alguns registos fotográficos de Moncorvo.


Postais de Moncorvo

| quinta-feira, 28 de maio de 2009

Dois "postais" de Torre de Moncorvo


Taberna do Ti Osvaldo

| segunda-feira, 25 de maio de 2009

O comentário do Baiqueeuespero à postagem "Uma visita a Carviçais", despoletou esta postagem sobre a Taberna do Ti Osvaldo. O Sr. Osvaldo era (infelizmente já falecido) um grande amigo da minha família. Dai ter referido que a rua em questão era muito especial para mim, na verdade foi nessa rua que moraram os meus avós maternos, passei por esse motivo uma parte da minha infância nesse local. Do que me recordo, julgo que a rua em questão não mudou muito, exceptuando uma outra casa que foi recuperada (como a que se encontra ao lado da referida taberna), até a estação dos caminhos de ferro se mantém inalterável ao longo dos tempos, parecendo teimar na eterna degradação e esquecimento, não por culpa dela, mas sim dos homens que parecem ter caído no seu esquecimento.
Então para o Baiqueeuespero e para toda a gente de Carviçais, ficam aqui estes dois registos fotográficos da referida Taberna. Fica também desta forma a minha homenagem ao Sr. Osvaldo que sei que era bastante querido em Carviçais.
Um bem haja e até sempre.

Castelo de Mós

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Embora não hajam maiores informações acerca de seu povoamento inicial, nem construção do castelo, D. Afonso Henriques (1112-1185) concedeu Carta de Foral a Mós em 1162. O seu filho e sucessor, D. Sancho I (1185-1211), de passagem de Trancoso a Braga, no lugar de Chacim, próximo a Mós, fez a doação do reguengo de "Cilhade" aos seus povoadores, declarando fazê-lo por Deus e pelo bom serviço que havia recebido e esperava continuar a receber do seu Castelo de Mós.
Sob o reinado de Afonso III (1248-1279), as Inquirições de 1258, relatam que o concelho guardava a terça das dízimas da Igreja de Santa Maria de Mós, destinada à reparação e manutenção do castelo da vila. Essa fonte de recursos ainda era utilizada no século seguinte: uma carta de D. Afonso IV (1325-1357) declara que o soberano concedia a terça da "Egreja de Móos a Pedro Dias, seu procurador na terra de Bragança, se o muro do dito Lugar de Móos he acabado, e que de futuro quando comprir de se adubar esse muro en alguma cousa, que el o adube pela renda da dita Eigreja" (1335).
Ao final da Idade Média acentua-se o processo de despovoamento da vila, em favor da povoação vizinha, no termo de Carviçais. No reinado de D. Fernando (1367-1383), o soberano concedeu a Torre de Moncorvo, por termo, e os lugares de Mós e de Vilarinho da Castanheira, uma vez que "non som taes que se defendam nem possam defender por ssy" (1372). Na tentativa de deter o processo, ainda antes de 1450 foi estabelecido um couto de homiziados em Mós, tendo o Concelho solicitado à Coroa novos privilégios a ele relacionados, uma vez que a vila estava muito "desffalecida de jentes que em ella soiam dauer por as guerras e grandes pestelencias que sse sseguyrom".
O Numeramento de 1527 a 1532 refere que a vila encontrava-se cercada, embora essa cerca estivesse danificada em alguns trechos. Contava, nessa altura, apenas 43 habitantes contra 54 na vizinha aldeia de Carviçais, no mesmo termo.
Em fins do século XVII, o Padre Carvalho da Costa registrou idêntica situação, informando que: "nesta villa se vè quasi hum aruinado castello com sua cisterna dentro delle, que mostra ser a villa antigamente povoação de mais conta".
Nesta fase, haviam no castelo apenas 90 fogos, enquanto que na vizinha Carviçais, único lugar do termo, contava com 250.No século XIX, o Concelho de Mós foi extinto, integrado no de Torre de Moncorvo.Os remanescentes do castelo encontram-se classificados como Imóvel de Interesse Público por Decreto publicado em 20 de Outubro de 1955.
Na década de 1960 parte da muralha medieval ruiu, registrando-se uma construção particular sobre um troço amuralhado. Na ocasião, fez-se sentir a intervenção do poder público pela acção da DGEMN, através da reconstrução de um troço da muralha e de obras na zona envolvente (1963).
Actualmente restam apenas vestígios de alguns troços de muralha com casas de habitação adossadas. Fora dos muros destacam-se a Igreja de Santa Maria e o pelourinho.O pequeno castelo apresenta planta com o formato ovalado, em estilo românico. A muralha, em pedra de xisto miúda, é rasgada a Sul pela porta, comunicando com o arrabalde da vila medieval e os caminhos em direcção a Freixo de Espada à Cinta, Alva, Torre de Moncorvo e Miranda. Intramuros, a vila estruturava-se em torno da Rua Direita, que definia um eixo Norte-Sul. Extramuros foram erguidos a Igreja de Santa Maria e, no lado oposto, fronteiro à porta do castelo, o largo com a Casa da Câmara e o pelourinho.
O tipo de organização do povoado de Mós revela padrão semelhante aos de Freixo de Espada à Cinta, Urros e Alva. Relativamente aos castelos de Freixo de Espada à Cinta, Urros e Alva, com os quais possui afinidades, o de Mós é o único a possuir a Igreja de Santa Maria implantada no lado oposto ao largo desenvolvido fronteiro à porta principal da cerca.

Uma Visita a Carviçais

| domingo, 24 de maio de 2009

Junto à estação de Carviçais, encontra-se esta rua, bastante especial para mim. Numa visita, proporcionou-me a hipótese de tirar estas fotografias. Tal como gostei de as registar, espero que gostem também de as ver.






Carviçais tal como as restantes freguesias de Torre de Moncorvo, aguardam uma visita, para que possam confirmar a hospitalidade e a beleza das gentes que a habitam.

Detalhes do Castelo

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Detalhes arquitectónicos de algumas construções localizadas nas ruas do Castelo. É incrível a escolha ilimitada de fotografia que estas ruas nos proporcionam, cada visita é motivo para tirar uma série de fotografias e qualquer disparo feito pela máquina é sinónimo de registro de uma obra de arte.






Perspectivas da Igreja Matriz

| sábado, 23 de maio de 2009

Diferentes perspectivas da Igreja Matriz, algumas fotos foram trabalhadas e alteradas por mim, para dar um olhar diferente e imaginativo sobre o monumento que é o ex libris da Vila. Espero que gostem e não se inibam de comentar e participar com textos ou fotografias.






Casas do Castelo

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Pelas ruas do Castelo, podemos vislumbrar exemplares belíssimos da arquitectura Moncorvense,contrastam os edifícios recuperados e restaurados, (como é o caso da Casa da Roda), com os edifícios que se encontram em avançado estado de degradação, (destaco a antiga Judiaria), que pela sua importância histórica e beleza incomparável mereciam mais respeito por parte das autoridades.
Fica aqui um alerta para a urgência da sua recuperação.




Igreja Matriz - Torre de Moncorvo

| sexta-feira, 22 de maio de 2009

| quinta-feira, 21 de maio de 2009

Todos nós precisamos de um pouco de Fé, por isso deixo-vos aqui imagens da Nossa Senhora da Assunção.



Barragem de Vale Ferreiros

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Mós

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Mós é uma freguesia portuguesa do concelho de Torre de Moncorvo, com 58,69 km² de área e 309 habitantes (2001). Densidade: 5,3 hab/km². Foi vila e sede de concelho até ao início do século XIX. Era constituído pelas freguesias de Carviçais e de Mós. Tinha, em 1801, 1 358 habitantes.
Estas fotografias estavam escondidas no arquivo, saltam agora do anonimato para que possam apreciar, espero que gostem.